UM HOMEM bom, um cidadão exemplar, uma figura ímpar de um Portugal que vai desaparecendo aos poucos. Conheci-o praticamente desde que nasci e dele guardo uma imagem de uma coerência e postura irrepreensíveis. Com o seu desaparecimento – tal como sucedeu há uns meses com Maria Keil – vai-se embora um bocadinho da minha infância. É nestes momentos que, como canta Pablo Milanés, sentimos que nos vamos poniendo viejos…