VAMOS LÁ ver… O Mário Crespo era irritante em frente às câmeras? Era. O Mário Crespo por vezes passava das marcas do que são tidas por serem as fronteiras do jornalismo politicamente correto e “abalançava-se” por terrenos onde confundia planos e opiniões já pessoais, ou seja onde misturava o que ele pensava com os factos? Passava. O Mário Crespo protagonizou fora dos ecrãs figuras que propriamente não lhe ficaram bem enquanto jornalista – estou a lembrar-me daquele episódio da “T-shirt” (na foto) na Assembleia da República? É verdade. O Mário Crespo era um mau “pivot” de televisão? Não, não era – goste-se ou não do estilo.
Posto isto, que tal parar de eleger o que é perfeitamente normal – a reforma de um jornalista e apresentador de um serviço noticioso num canal de televisão por cabo – como grande tema de discussão nacional, acirrando ânimos, colocando nas redes sociais pessoas praticamente a insultarem-se umas às outras e contribuindo para um “endeusamento” que, convenhamos, ele não merece e que o deve estar a deliciar?!
Posto isto, que tal parar de eleger o que é perfeitamente normal – a reforma de um jornalista e apresentador de um serviço noticioso num canal de televisão por cabo – como grande tema de discussão nacional, acirrando ânimos, colocando nas redes sociais pessoas praticamente a insultarem-se umas às outras e contribuindo para um “endeusamento” que, convenhamos, ele não merece e que o deve estar a deliciar?!