SOU DOS que convictamente acreditam e defendem que o exercício da política é das coisas mais dignas que podem existir em qualquer sociedade – é uma arte. Talvez por isso mesmo, grande parte das chamadas “candidaturas independentes” – hoje tão em voga e colocadas nos píncaros – encanitam-me solenemente. Com algumas (não tantas quanto isso…) excepções, a generalidade delas resultaram de lógicas que têm muito pouco de políticas e muito mais de vários interesses, escondendo-se atrás de um discurso anti-política e anti-partidos que mais não é que um amontoado de pataquadas sem nexo e que pretendem esconder um vazio de ideias e opções programáticas.
Esta moda é, mais do que nada, uma “doença” que mina a democracia. Porque quando se pretende passar a ideia que os partidos não servem para nada, que os políticos são todos incompetentes e corruptos e que a política é um “nojo” (como é habitual ouvir-se vindo da boca dessas luminárias), está-se a abrir caminho aqueles para quem o importante é obedecer, estar calado e quieto. E está-se também a fazer política. Da bera, da rasca, mas política…
Esta moda é, mais do que nada, uma “doença” que mina a democracia. Porque quando se pretende passar a ideia que os partidos não servem para nada, que os políticos são todos incompetentes e corruptos e que a política é um “nojo” (como é habitual ouvir-se vindo da boca dessas luminárias), está-se a abrir caminho aqueles para quem o importante é obedecer, estar calado e quieto. E está-se também a fazer política. Da bera, da rasca, mas política…